Está solteiro? Sua vida pode estar em risco! Entenda o motivo

O risco de insuficiência cardíaca entre homens solteiros é de aproximadamente 2,2 vezes maior que comprometidos

Por EmPauta.net 17/07/2024 - 13:41 hs


Solteiros têm mais chances de morrer do coração do que pessoas que estão em um relacionamento. É o que aponta um estudo liderado pela médica Katarina Leyba, da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, apresentado em um congresso mundial de cardiologia.

De acordo com o levantamento, o risco maior entre homens solteiros é de aproximadamente 2,2 vezes maior em um prazo de cinco anos após um diagnóstico de insuficiência cardíaca em comparação com homens que estão em uma relação.

Vários fatores ajudam a explicar o resultado. Segundo o levantamento, o isolamento social, uma atitude típica entre homens nesse estado civil, hábitos alimentares desregulados, por conta das idas frequentes à baladas e a falta de suporte no cuidado, ou seja, a ausência de uma companhia estão entre os riscos à saúde de quem já possui um histórico de doença cardíaca.

Especialista em relacionamentos, Caio Bittencourt aponta que fatores como o bom funcionamento de uma relação ajudam a melhorar os condicionamentos emocionais e físicos.

“Quando estamos em uma relação feliz e funcional, todos os outros aspectos da sua vida tendem a melhorar. Ter ao seu lado uma mulher incrível que ama se cuidar e cuidar de você, é o melhor caminho para sua saúde física e psicológica. Em relacionamentos tradicionais, isso dificilmente aconteceria por conta das várias chateações e frustrações que acontecem com frequência, principalmente devido ao fator financeiro ou imaturidade do parceiro", explicou o especialista do site MeuPatrocínio.

Foi usada como referência na pesquisa um amplo estudo sobre aterosclerose, doença arterial coronariana causada pelo acúmulo de placas nas paredes das artérias que fornecem sangue ao coração.

Para separar o efeito do estado civil de outros fatores de risco, os pesquisadores ajustaram a idade, já que pessoas mais experientes têm uma taxa de mortalidade naturalmente mais alta, e também levaram em conta o estado mental, considerando os impactos conhecidos da depressão e de outros transtornos na sobrevivência à insuficiência cardíaca.

Fonte: A Tarde