O presidente Lula (PT) participou na noite desta terça-feira (19) de um jantar com oito dos atuais dez ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), além de Flávio Dino, futuro integrante da corte.
O evento foi realizado na casa do presidente do Supremo, Luís Roberto Barroso, em um bairro nobre de Brasília.
Além de Barroso, estiveram no jantar com Lula os ministros Edson Fachin, Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Luiz Fux, Alexandre de Moraes, Kassio Nunes Marques e Cristiano Zanin. Os ministros André Mendonça e Cármen Lúcia não compareceram por estarem em São Paulo e Belo Horizonte, respectivamente.
Barroso disse ao chegar que o encontro ocorre a pedido de Lula. Ele classificou o jantar na sua casa como uma conversa institucional de cortesia. “O presidente pediu para eu organizar o encontro”, disse Barroso. Ao ser questionado sobre assuntos que seriam discutidos, ele respondeu: “É apenas uma conversa institucional, de cortesia”.
Indicado por Lula e aprovado no Senado para a vaga de Rosa Weber no STF, o ministro da Justiça também participou do evento.
A posse dele na corte ocorrerá na segunda quinzena de fevereiro, provavelmente no dia 22.
Ele pretende continuar nas próximas semanas no Ministério da Justiça, até que o presidente escolha um novo titular para a pasta.
No Senado, Dino recebeu 47 votos a favor e 31 contra —com duas abstenções. No mesmo dia, foi aprovado o nome indicado por Lula à PGR (Procuradoria-Geral da República), Paulo Gonet, com 65 votos a favor, 11 contrários e uma abstenção.
No jantar desta terça, Lula esteve acompanhado da primeira-dama Rosângela Lula da Silva, a Janja.
No STF são julgados processos de interesse do governo federal, a exemplo da ação que questiona os dispositivos da Lei das Estatais que restringem a indicação de políticos para cargos em conselhos e diretorias de empresas públicas. No início do mês, Kassio paralisou o julgamento por meio de um pedido de vista (mais tempo para análise).
Também tramita no STF inquérito contra o ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União Brasil), que pode ficar sob relatoria de Dino caso ele não se declare impedido. Moraes também conduz inquéritos que investigam o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), adversário político de Lula.
Marianna Holanda/Folhapress
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Roni Figueiredo - Coluna Social