Policial Penal diz que ‘ingeriu muito gin’ após ser acusada de estuprar o próprio filho
A policial penal comunicou que não lembrava do abuso
A policial penal comunicou que não lembrava do abuso
Uma denúncia de estupro de vulnerável chegou até a Polícia Militar de Macapá, neste sábado (7), porém com um detalhe que tornou a informação ainda mais chocante. A acusada trata-se de uma policial penal. O caso aconteceu na Rua Distrito Carmo Macacari.
A denúncia foi feita por uma amiga da acusada, que passava alguns dias hospedada na casa da suspeita, de acordo com informações do Grupo de Despacho 13º. Era por volta das 5h30 do sábado, quando a testemunha escutou gemidos e barulhos de beijo no quarto em que estava repousando.
No momento em que acendeu a lanterna do celular, ela flagrou a infratora Rayana com seu filho, de 7 anos, cometendo atos libidinosos, sem roupa e se beijando. Por essa razão, a Polícia Militar foi acionada e chegou ao local da ocorrência.
Identificada como Rayana, a policial penal foi presa em flagrante e levada ao Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (CIOSP) do Pacoval para as devidas providências.
Por outro lado, a criança foi encaminhada ao Conselho Tutelar para proteção. No decorrer do interrogatório, a suspeita comunicou que havia ingerido muitas doses de gin, no decorrer da noite e da madrugada, porém não se lembrava do possível abuso. Ainda assim, ela negou ter cometido o estupro.
Apesar do laudo da Polícia Técnico-Científica não ter encontrado evidências de ato libidinoso na criança, o delegado Wilker de Andrade Silva registrou o flagrante baseado no artigo 217-A do Código Penal, que trata de relações sexuais ou atos libidinosos com menores de 14 anos.
Por fim, a suspeita foi enviada para a penitenciária feminina e comparecerá a uma audiência de custódia nesta segunda-feira (8). Vale mencionar que o crime de estupro de vulnerável é considerado hediondo e projeta pena entre 8 a 15 anos de reclusão.
Fonte: BNews
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Roni Figueiredo - Coluna Social