Análise: Botafogo reage rápido a erro e chega à liderança com a força do elenco
Time tinha desfalques de Bastos e Tiquinho, poupou laterais, teve mais duas baixas no jogo, mas venceu e alcançou a liderança
Time tinha desfalques de Bastos e Tiquinho, poupou laterais, teve mais duas baixas no jogo, mas venceu e alcançou a liderança
Liderança alcançada na força do coletivo, mas com destaque para algumas individualidades. Assim o Botafogo deixou o Barradão, em Salvador, com 1 a 0 sobre o Vitória e cheio de confiança para o duelo direto com o Palmeiras, na próxima quarta-feira, no Nilton Santos.
O time de Artur Jorge tinha dois desfalques importantes (Bastos e Tiquinho), perdeu outros dois jogadores durante a partida e ainda poupou os laterais. Com isso, fez valer o poder coletivo, mas com destaque especial para Savarino, autor do gol, e Gregore, principal homem do meio, responsável por desarmes e e por iniciar as jogadas de ataque.
Primeiro tempo difícil
O placar magro, diferente da última vitória por 3 a 0 sobre o Atlético-MG, exemplifica que o time não teve jogo fácil. No primeiro tempo, um lance logo no primeiro minuto deu um susto no time: gol anulado dos baianos por falta de ataque em John.
Com paciência, o Botafogo deixou as linhas mais altas, marcou a saída de bola e buscou o momento certo de contra-atacar. Ao todo, foram três finalizações com perigo na primeira etapa - com Barboza, Júnior Santos e Savarino, todas para fora.
Savarino foi um dos mais solidários, voltando para ajudar na marcação, rodando para o encontrarem com passes e tentando agir com criatividade pelo meio e pelo lado esquerdo, em dobradinha ofensiva com Marçal.
Mas a situação ficou ainda pior em função da forte chuva que caiu durante os primeiros 45 minutos. O campo ficou pesado, e a troca de passes com capricho pouco aconteceu.
Segundo tempo de chance desperdiçada, mas rápida recuperação
Luiz Henrique foi a única alteração da etapa inicial, saindo aos 34 minutos com dores nos tendões dos pés - Romero entrou para substituí-lo. No intervalo, o time voltou sem alterações, mas com mais atitude.
E nesse ponto que Gregore passou a ser fundamental com desarmes certeiros, cobertura da defesa e participação ativa no ataque. Aos sete minutos, ele invadiu a área, foi derrubado por Alerrandro e árbitro assinalou pênalti.
Eduardo cobrou, mas isolou a bola e teve que sair por sentir dores na coxa direita. Tchê Tchê entrou em seu lugar e, logo nos primeiros minutos, desarmou para construir a jogada do gol da vitória, concluído por Savarino na grande área.
A partir daí, o Botafogo soube administrar o resultado. John fez uma grande defesa e, mesmo com 12 minutos de acréscimos, o poder coletivo suportou a pressão no final.
Final: quinto jogo de invencibilidade, terceira vitória seguida, liderança mais moral para o duelo "prévio" contra o mesmo Palmeiras, na próxima quarta-feira, que decidirá a vaga nas quartas de final da Libertadores em agosto.
Fonte: GE
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Roni Figueiredo - Coluna Social