Ministro do TSE anula condenação de inelegibilidade contra Bolsonaro e Braga Netto
Apesar dessa decisão, ambos continuam inelegíveis até 2030 em função de outras duas decisões do plenário da Justiça Eleitoral
Apesar dessa decisão, ambos continuam inelegíveis até 2030 em função de outras duas decisões do plenário da Justiça Eleitoral
BRASÍLIA - O ministro Raul Araújo, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), anulou uma das condenações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-ministro general Walter Braga Netto (PL) por abuso de poder político e econômico nas comemorações do Bicentenário da Independência, em setembro de 2022.
Corregedor-geral do TSE, Araújo aceitou um recurso apresentado pela chapa que concorreu à Presidência da República em 2022 contra uma decisão do corregedor à época, o ministro Benedito Gonçalves. Apesar dessa decisão, Bolsonaro e Braga Netto continuam inelegíveis até 2030 em função de outras duas decisões do plenário da Corte.
O atual corregedor entendeu que a chapa foi condenada prematuramente pelo ex-ministro Benedito Gonçalves, que utilizou a primeira condenação pelo plenário do TSE como justificativa para fundamentar sua decisão individual. De acordo a decisão de Araújo, assinada no último dia 5, houve o julgamento antecipado do mérito.
“...tomando por base os fatos já esclarecidos nas ações conexas, sob pena de afronta à ampla defesa e ao contraditório, já que a instrução da presente ação envolveu mais testemunhas, mais documentos e mais investigados, sem que se tenha dado oportunidade de produção probatória pelos investigados Jair Bolsonaro e Walter Braga Netto", escreveu.
O TSE condenou, em outubro do ano passado, Bolsonaro e Braga Netto por abuso de poder político e econômico nas comemorações do Bicentenário da Independência, realizadas em 7 de setembro de 2022 em Brasília e no Rio de Janeiro. A maioria dos ministros entendeu que eles usaram a máquina pública em prol da eleição.
Um pouco antes, em junho de 2023, o ex-presidente já havia se tornado inelegível até 2030 por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. O motivo foi uma reunião com embaixadores no Palácio da Alvorada, em julho de 2022. Na ocasião, ele questionou as urnas eletrônicas e a segurança do processo eleitoral.
Cadastre seu email e receba nossos informativos e promoções de nossos parceiros.
Ansiedade já é a terceira causa que mais afasta o brasileiro do trabalho em 2024
Outubro Rosa: Prefeitura de Juazeiro realiza mutirões de saúde noturno nesta quarta-feir...
Polícia Civil prende o homem suspeito de assassinar o personal trainer Giovanny Diniz
Personal trainer foi assassinado nesta segunda (21) em Petrolina
Roni Figueiredo - Coluna Social