Papa Francisco revela que governo Kirchner tentou prendê-lo quando era cardeal
Declaração foi dada em uma conversa com 32 jesuítas no último dia 29 de abril, durante recente passagem por Budapeste
Declaração foi dada em uma conversa com 32 jesuítas no último dia 29 de abril, durante recente passagem por Budapeste
O papa Francisco voltou a falar de um dos temas mais polêmicos de sua trajetória antes de assumir o comando da Igreja Católica em 2013: suas ações durante a ditadura militar na Argentina, o seu país de origem.
Em uma conversa com 32 jesuítas no último dia 29 de abril, durante sua recente passagem por Budapeste, na Hungria, Francisco afirmou que, décadas depois do fim do regime militar, em 2010, o governo da então presidente Cristina Kirchner — hoje vice de Alberto Fernández — tentou condená-lo por suposta omissão ou cumplicidade com os militares. A informação foi divulgada pelo jornal Folha de S.Paulo.
"Alguns no governo queriam 'cortar a minha cabeça', colocando em dúvida todo o meu modo de atuar durante a ditadura", disse ele segundo uma transcrição da conversa disponibilizada nesta terça-feira (9) pela La Civiltá Cattolica, revista dos jesuítas italianos. Para ser publicado, o material foi autorizado pelo Vaticano.
O caso gerou grande comoção na Argentina. Em 2010, Bergoglio, o então cardeal e arcebispo de Buenos Aires, foi intimado a depor à Justiça durante investigações sobre a Esma, um ex-complexo militar onde ocorriam torturas que hoje abriga uma série de museus sobre o tema abertos ao público.
Fonte: Metro1
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