Manifestação de enfermeiros deixa trânsito parado em Salvador
Trabalhadores reivindicam aplicação do piso salarial
Trabalhadores reivindicam aplicação do piso salarial
Enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem se reúnem na manhã desta terça-feira (14), desde às 8h, em frente ao Shopping da Bahia em protesto pela aplicação do piso salarial da categoria. A paralisação foi anunciada pelo Sindicato dos Enfermeiros do Estado da Bahia (SEEB) em ação conjunta com um movimento nacional da profissão. Manifestações também acontecem no Rio de Janeiro, em Recife, Natal e Porto Alegre.
A paralisação total da categoria começou às 7h e está programada para continuar até às 19h, com possibilidade de prolongamento até às 7h do dia seguinte. No interior da Bahia, o atos acontecem em Feira de Santana, Itabuna, Porto Seguro, Vitória da Conquista e Juazeiro.
A demanda pelo piso salarial da área é uma pauta que se arrasta há alguns anos. Em agosto de 2022, o Congresso Nacional aprovou a lei que garantia o piso no valor de R$ 4.750 aos enfermeiros. No mês seguinte, em setembro, a legislação foi suspensa pelo Supremo Tribunal Federal (STF) sob a alegação de falta de recursos.
“Nós temos um serviço precarizado. Temos profissionais recebendo um salário mínimo, que precisam se empregar em dois ou três lugares para ter o mínimo de dignidade humana. Pressionamos para que a lei volta a vigorar”, afirmou Lilia Cordeiro, diretora do Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Salvador, que acompanha a mobilização. Segundo ela, 100% dos profissionais da atenção primária foram convocados às ruas.
Congestionamento
Os manifestantes, que iniciaram sua caminhada na avenida Antônio Carlos Magalhães, seguem pela Ligação Iguatemi-Paralela (LIP). O trânsito está congestionado região. Na Avenida Luís Viana Filho, a Paralela, há retenção desde as imediações do Viaduto Luís Eduardo Magalhães. Na ACM, o tráfego intenso se estende até a entrada da avenida Mario Leal Ferreira, a Bonocô.
Leitores do Metro1 relatam terem aguardado cerca de duas horas para se mover da Paralela à ACM. “Tive que sair do Uber e andar uns 2km para chegar onde queria, está intransitável”, afirmou Márcio Rocha ao portal.
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Roni Figueiredo - Coluna Social