O Bahia perdeu para o Fortaleza por 2 a 1 e caiu para a Série B do Campeonato Brasileiro na noite desta quinta-feira (9). Técnico da equipe, Guto Ferreira pediu desculpas pelo descenso e destacou o trabalho que foi feito para evitar o pior. Para o treinador, "o momento mais triste" enquanto comandante técnico do clube.
"Primeira coisa é pedir desculpa ao torcedor. É um momento que eu não desejava, a primeira vez que acontece dentro de campo. Participei de alguns momentos muito felizes com o Bahia, hoje passo meu momento mais triste. Procurei trabalhar da melhor maneira possível, procurei soluções, tivemos coisas boas, outras nem tanto, infelizmente tivemos hoje essa derrota que selou nosso descenso. O que fizemos, se fosse na competição toda, teria um Bahia com 50 pontos. Quando chegamos, queríamos que terminar com 48% de aproveitamento e não 44%. Foi isso que nos trouxe esse descenso", disse.
Guto Ferreira não poupou críticas à arbitragem brasileira. Na reta final da competição, a equipe saiu reclamando de lances em diversas partidas.
"A desculpa que a CBF deu quando houve erro contra o Juventude, Flamengo, São Paulo, no jogo do Fluminense, onde conseguimos vencer. Algumas coisas que acontecem e hoje aconteceu novamente. Vai pedir desculpa de novo? Vai pedir, mas o Bahia tá na Série B. O jogo-chave do Juventude, teria o pênalti e jogaríamos contra dez. O Bahia teria mais triunfos e teria permanecido. E aí? Vai pedir desculpa de novo? Do que vai adiantar? Estou assumindo as minhas responsabilidades. Mas e essas responsabilidades, quem vai assumir?", indicou.
Questionado sobre os erros na condução do futebol do clube, Guto evitou se alongar, mas reconheceu que houveram falhas no processo da temporada 2021.
"Eu acho que não é o momento de avaliar. É avaliar o jogo, a queda. O que vai acontecer é coisa interna. Não vai somar nada. Que houveram erros? Com certeza, se não o Bahia não estaria nessa condição", pontuou.
Sobre os 90 minutos cruciais na Arena Castelão, Guto negou que o seu time tenha sido "letárgico" em campo e reclamou do segundo pênalti para o Fortaleza. Segundo ele, o seu time não conseguiu jogar após sofrer o gol que deu fim aos números do jogo.
"Não acho que foi letárgico. Foi um jogo de momentos do Bahia e momentos do Fortaleza, que praticamente não entrava na nossa zaga. Ou seja, estava sob controle. Em uma bola parada, conseguimos nosso gol. Tivemos escapadas, jogadas e o jogo tava controlado. Infelizmente aconteceu o pênalti e no segundo tempo foi um jogo mais difícil. Eles não tinham mais nada a perder, tivemos oportunidade de fazer o 2 a 1, não conseguimos e aí um pênalti duvidoso, totalmente fora de contexto, gerou esse descontrole. Aí nós deixamos de jogar", explicou.
A equipe fechou o Brasileirão no 18º lugar, com 43 pontos.
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Roni Figueiredo - Coluna Social